Tuesday, April 5, 2011

Vintage sweeties!



Sou uma admiradora, uma fan incondicional, uma apaixonada pelo vintageNão sou uma autoridade em vintage, mas antes uma curiosa, uma estudiosa, sempre disposta a saber algo mais sobre os designers que gosto, as peças que aprecio, a história por detrás de uma criação. Sou obviamente crítica, já que é o meu gosto que dita as minhas escolhas.

No entanto, o que realmente me aborrece é a falta de precisão com que se usa o termo vintage, ou por desconhecimento ou porque etiquetar coisas de "vintage" possar ser um valor acrescentado para coisas que não são vintage. 

Vintage é o termo genérico para designar roupas, bijutaria e objectos do Séc.XX, mais precisamente de 1920 a 1980. novas ou em segunda-mão. Tudo o que foi produzido antes de 1920 é considerado antiguidade e a partir da década de 80 poderá dizer-se que algo é "moderno","contemporâneo", mas não vintage.
retro refere-se a tudo o que tem ar do passado, nomeadamente as coisas que têm uma inspiração vintage ou que são reproduções de vintage. Também é aplicável a expressão "estilo vintage", mas salvaguardando o facto de não ser genuinamente vintage, mas ter aspecto vintage. E as criações actuais que reciclam ou utilizam materiais vintage são "contemporâneas", "modernas", mas não vintage.

Comprar algo verdadeiramente vintage não é fácil. Com excepção de alguns estabelecimentos que se implantaram no mercado pela qualidade e conhecimento daquilo que vendem, a maior parte das vezes deparamo-nos com as tais reproduções ou artigos contemporâneos impropriamente chamados de vintage.

Apesar da maioria dos objectos vintage terem sido previamente usados, existem artigos provenientes de stocks antigos ("dead stock", "old stock" e "new-old stock") ou esquecidos em casa ainda com etiqueta ou com a embalagem original. Mas o que realmente caracteriza um artigo vintage não é tanto o facto de ter pertencido a alguém antes de nós, mas o glamour, o estilo, a qualidade... Ainda ninguém me conseguiu convencer que uma coisa nova é necessariamente melhor que uma antiga. Há tecidos novos que não enrrugam, pele sintética com um bom toque, máquinas com metade do tamanho e quinhentas mil funções, mas o novo, só por si, não significa qualidade. Parece-me que o truque está em saber conjugar o novo com peças vintage e ter um estilo inconfundível, próprio.

I´m an admirer, incondicional fan, a vintage lover. I´m not an authorithy but a curious and studious person, always willing to know more abut the designers I like,  the pieces I love, the story behind a creation. I´m obviously very critical because I choose only what I like.

However, what really bothers me is the lack of precision when people use the term vintage. Maybe they don´t know the real meaning of the word or simply because it seems an added value to something that it´s not vintage.

Vintage is a generic for new or second hand garments, costume jewerly and objects made in the XX century, precisely between  1920 and 1980. Everything that was produced before the 1920s is referred to as antique; prodution after 1980s is called modern or contemporary, not vintage.

Retro is referred to things that imitates the style of a previous era, like vintage reproductions and  "vintage style" items; it´s something newly-made but a faithful copy of an older piece or inspired by, not genuine vintage. "To look vintage" doesn´t mean real, authentic vintage. Even the pieces recycling vintage materials are "modern" or "contemporaneous", but we can´t call them vintage.

To buy something vintage is not easy. In Portugal, excepting some stores well-known by quality and know-how about the articles they sell, most of the things we find are vintage only by inspiration or reproduction.

Most vintage items are pre-owned and used, but there is a percentage of pieces found in warehouses (("dead stock", "old stock" and "new-old stock") or forgotten at home in their pristine condition, especially if they have their original tags.

Nevertheless, what is really important in a vintage item is not the fact that it is a second-hand as it is glamour, style, quality... I´m still not convinced that "new" is better than "old". Of course, nowadays we have excelent fabrics with no wrinkles, PU leather, small machines with five-hundred thousand features, but, for me, new, only for itself, is not the same as quality. I think we must learn how to combine new and vintage garments to have our own and unique style.

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